domingo, 30 de novembro de 2014

Comece Mudando Como Você Pensa - CONAPNL: Hingdranata Nikolay Master Trainer de PNL


Fonte: www.conapnl.com.br
A palestra de Hingdranata é interessante porque ele relata sua própria história e compartilha sobre como começou as mudanças em sua vida, como o conhecimento fez a diferença, a importância dos livros e de outros palestrantes e como o entendimento sobre a PNL fez com que sua vida mudasse de um vendedor sem sucesso à empresário bem sucedido. As mudanças começaram com a leitura de dois livros: Introdução à PNL, de Joseph O’Connor, e o livro de Richard Bandler, Usando sua Mente, que, em sua opinião, é o melhor livro sobre o assunto e recomenda aos interessados que façam sua leitura. Este dois livros mudaram a sua forma de ver o mundo.
Ele menciona sobre os “filtros” na PNL, que são chamados Deleção, Distorção e Generalização. São as formas que os seres humanos filtram o mundo externo por meio de suas percepções, porque nós constantemente focamos naquilo que nós queremos focar, escutamos o que queremos escutar, vemos o que queremos ver.
Embora algumas pessoas nos encorajem a focar no que é certo, em ter pensamentos positivos, energia positiva, ele não sabia como fazê-lo e se perguntava:

O que é ser positivo? Como ter persistência, ser determinado?

Experiência Subjetiva

Hingdranata se deu conta sobre os três filtros e então...

 Começou uma auditoria em sua vida, o que ele revisou:

NOSSA MENTE TRABALHA COM IMAGENS E PALAVRAS

As imagens  da minha cabeça determinam a maneira como eu vou me comportar, determinam como eu vou tomar minhas atitudes. As palavras vão me direcionar a sentir, falar ou fazer alguma coisa.
A partir de então ele fez, uma auditoria sobre suas imagens e palavras mentais, e lembrou-se de um “conselho forte” que foi dado pelos seus pais.

“Tudo bem a gente não ter dinheiro, desde que sejamos felizes”;
“Ser rico não é importante! Ter dinheiro não é importante! O mais importante é que você trabalhe duro, seja gentil com os outros, seja honesto!”

PALAVRAS QUE FICARAM EM SUA MENTE POR ANOS E NÃO PERMITIRAM QUE TIVESSE FOCO EM DEIXAR SUA VIDA COMO REALMENTE QUERIA!
ELE ODIAVA RICOS E OS ACHAVA ARROGANTES!

            Crenças que controlaram sua vida por muitos anos, até ter contato com a PNL. Hingdranata menciona um termo de Paul Mckenna: “Ressonância de Conflito”.
            Você nunca vai ser o que você odeia – exemplifica com os super heróis:
Você não precisa ser rico e arrogante ou pobre e generoso

Iron Man é rico, gentil e solícito;
Batman é rico e gentil
Homem Aranha é pobre e gentil

DEVEMOS FOCAR: EU QUERO SER RICO E GENTIL!

Então ele explica que desde a época que sonhava ser rico, o que a sua mente fazia?

DELEÇÃO: Tudo o que acontecia à sua volta, ele inconscientemente distorcia para ser – Só legal – Só gentil!  Só honesto! Só trabalhe duro! Mas não ser rico, isso não é importante!

DISTORÇÃO: Subconscientemente, somos programados para odiar o chefe.
Isso é generalizar!
Porque há muitos chefes que são ricos e gentis

GENERALIZAÇÃO: “Todos os caras ricos são maus” – isto é generalização!

            A mudança ocorreu quando ele entendeu os três filtros e mudou a forma de pensar. Ao invés de odiar uma pessoa de sucesso, passou a admirá-la.
            Mudando o foco, seus olhos puderam enxergar coisas diferentes, oportunidades que nunca tinha visto antes: Filtro  →  significado  →  percepção  →  ação   →   resultado.

            Quando você muda o significado, você muda as percepções sobre tudo.
Seus sentimentos vêm dos seus significados.
Suas emoções são movidas pelos significados e suas percepções.
 Seus resultados dependem principalmente das suas ações.

SUAS AÇÕES REALMENTE DEPENDEM DA MANEIRA COMO VOCÊ PERCEBE AS COISAS E DE COMO VOCÊ COLOCA SIGNIFICADO A TUDO QUE ESTÁ À SUA VOLTA.

            Uma das principais funções do cérebro é tornar as coisas familiares para nós.

Sou pessimista – atrairei o que for familiar a isto!
Sou otimista – atrairei o que for familiar a isto!
Em todas as dimensões de sua vida.

            Focamos mais em coisas que nossos amigos fazem, falam o que nos é familiar de pessoas que são próximas a nós. Mesmo que não tenham um modelo de sucesso para nós, pensamos que eles nos conhecem melhor que qualquer pessoa.

Temos que estar abertos a novas relações com aqueles que têm modelo diferente.

Porque essa é a nova representação do cérebro, na opinião do palestrante:

Pessoas que são parecidas.
Ficam em grupos e compartilham tudo, é como se seus cérebros ficassem plugados.

            Na maioria das vezes, nós moldamos outras pessoas inconscientemente. Nossa mente nos direciona a pensar da maneira que elas sentem, as imagens delas se tornam as nossas imagens, as palavras delas se tornam as nossas palavras.

Não significa que esteja errado. Quando se trata de seu sucesso, você precisa abrir um pouco mais o círculo de amizade com pessoas mais bem sucedidas.

Modelagem – saber plugar
Ler livros – Ter contato com Masters
Pergunte a eles: Como você fez isso? Como se tornou tão bem sucedido? Como pode ser tão feliz?

Tenho que direcionar meus olhos, meus ouvidos, meu foco, minha atenção e meus pensamentos para aqueles com os quais eu posso ter os resultados que desejo.

FOCAR EM COISAS RELEVANTES

As pessoas que você modelar têm o programa que você precisa. Escute, entre no hábito dessas pessoas. Plug seu cérebro e veja a maneira como eles pensam, que tipo de imagens têm em seus cérebro, quais são suas estratégias e adote esses hábitos para sua vida.


            O que Hingdranata fez foi se livrar da “Síndrome de Gabriela”, tão conhecida por nós brasileiros. Então, que tal fazermos uma auditoria e refletirmos se há conselhos ou crenças que nos foram gentilmente cedidas por nossos pais, avós, familiares, mídias, etc, mas que agora não precisamos mais delas. Vamos desapegar, deixar o novo se instalar, mas vamos fazer uma escolha consciente, vamos desejar o que for melhor para nós, porque todos nós merecemos o melhor. Simples assim!

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Modelagem e o outro como reflexo

     O post anterior teve como norte as explicações de Marcos Brasil sobre a PNL propriamente dita, este post se norteia na mesma entrevista, porém, com foco apenas no que diz respeito à Modelagem. Para melhor compreensão fizemos algumas associações e citamos: tanto da Poética de Aristóteles como alguns filmes que evidenciam o quanto um ser humano pode ser modelado, e a partir dessa modelagem  gerar  crenças que nos acompanham pelas nossas vidas.

Pela virtude, o homem imita a ordem natural em que se realiza aquilo que, de potência, deve ser o ato. A diferença reside em que, por natureza (portanto, por essência), a saúde é o que faz realizar-se o salutar, ao passo que o homem deve produzir o fim e, para tanto, escolher igualmente os meios apropriados. Essa busca do bem, que é aquilo a que se dirige toda ação, é seu fim, a finalidade sobre a qual cumpre deliberar. Daí o papel da razão, consiste exatamente em escolher os fins e proporcionar-se (literalmente) os meios. (ARISTOTELES, 2000, p.36)

Fazendo uma ressalva pertinente nesta linha de pensamento: em “Arte Poética”, de Aristóteles, menciona-se que o homem desde cedo imita. Esse ato ocorre instintivamente e podemos percebê-lo na arte, na poesia e na escrita, ou seja, nas manifestações expressivas do ser. A tendência para imitar é instintiva no homem desde a infância, como assinalou Todorov, localizando a mimesis no 4º estágio do desenvolvimento do ser humano, que se distingue de todos os outros seres por sua aptidão muito desenvolvida para a imitação.
Um exemplo interessante ocorre no filme Greystoke - A Lenda de Tarzan (1983), em que o casal de aristocratas ingleses sai em busca de novos territórios. O casal sobrevive a um naufrágio e instala-se em uma cabana feita no meio da selva. Após alguns meses, a mulher que estava grávida, dá a luz um menino e, dias depois, vem a falecer. Paralelo a isso, um casal de gorilas que vive próximo à cabana, perde o seu filhote. A mãe gorila sofre com a perda. Os gorilas invadem a cabana, matam o recém-viúvo e pegam o bebê humano.
Fonte: http://www.bandejadeplata.com/wp-content/uploads/2014/06/tarzan2.jpg
O bebê humano passa a ser filho adotivo do casal de gorilas. E nessa experiência de vida, suas percepções sensoriais (visão, audição, tato, paladar, olfato) são desenvolvidas de acordo com o meio no qual ele está inserido. Anda como um gorila, grita, emite sons, grunhidos, manifesta seus sentimentos tal e qual seus pais gorilas. Ou seja: ele é exatamente o outro, o reflexo do que seus sentidos puderam captar. Esta foi a sua experiência de realidade, a concretude que entrou para seu cérebro por meio de seus sentidos, criando assim um mundo da representação, um mundo imaginário. Tempos depois, percebe que não há semelhança física entre ele e seu colega de infância, bem como entre si e seus pais gorilas, e o desenrolar da história prossegue até que o homem-macaco encontra-se em meio à civilização.
Outro interessante exemplo para demonstrar como somos seres modeláveis é o filme O Enigma de Kaspar Hauser, que viveu acorrentado num porão sem nenhum contato com os seres humanos. Havia apenas um homem que o alimentava. Certo dia, esse homem soltou Kaspar próximo a uma cidade. A partir daí, as pessoas da cidade tentaram inseri-lo na sociedade, mas como ele não havia desenvolvido os processos cognitivos básicos, sua rede neural não se estruturou.
Ao ser abandonado por seu cuidador, podemos dizer que Kaspar era como uma folha de papel em branco. As pessoas que o encontraram tentaram inseri-lo na sociedade, escrevendo uma história de vida, decidindo por ele, moldando o seu triste destino.
Fonte: http://cinemarcocriticas.blogspot.com.br/2011/08/o-enigma-de-kaspar-hauser.html
Há ainda o caso das Meninas Lobo, Amala e Kamala, que foram encontradas em 1920 na Índia e levadas a um orfanato para serem humanizadas.

De forma clara, os exemplos mencionados mostram que somos modeláveis. Enquanto crianças, não temos escolha, nascemos e crescemos com uma família, em um meio social já existente e recebemos sua forte influência, vamos nos adaptando, acreditamos e copiamos o que ouvimos,vemos e percebemos. O outro se reflete em nós, mas temos capacidade de mudar. Nossa rede neural e estruturas de pensamento são desenvolvidas com base nas nossas experiências e, ao criarmos experiências novas, carregadas de emoção, enfraquecemos as antigas. Isso vale para pessoas que cresceram dentro de uma civilização, diferentemente das Meninas Lobo, posto que as redes neurais que se formaram nelas eram de um meio selvagem, sem a presença de humanos.
Gosto sempre de mencionar uma frase de Sartre que diz: “O mais importante de tudo não é o que fizeram de você, mas o que você vai fazer com o que fizeram de você!”. Isso porque na fase adulta devemos nos questionar sobre as crenças e educação que nos foram impostas, devemos refletir sobre até que ponto pensar e/ou agir de determinada maneira pode nos prejudicar.
  De acordo com a PNL, como explica Marcos Brasil em sua entrevista mencionada no post anterior, podemos escolher quem vamos modelar e formar novas crenças, novas formas de pensar. Então, se há algum aspecto da sua vida que você gostaria de mudar, mas não sabe como, procure um modelo, ou seja, procure quem já alcançou o que você gostaria de alcançar. Saiba como isso foi feito e modele essa pessoa, percorra o mesmo caminho que ela percorreu e tenha certeza que novas estruturas se farão, um novo comportamento surgirá.
Todas as crenças que temos são frutos de processos de modelagem que fizemos ao longo de nossas vidas. Muitas vezes, essas crenças podem ser limitantes e nos impedir de alcançar nossos objetivos. A PNL vem justamente nos dar subsídios para que possamos detectar e modificar essas crenças.


terça-feira, 18 de novembro de 2014

Como passar por um Processo de Mudança com a PNL.


Dentre as palestras do CONAPNL, a palestra “Processo de Mudança” ministrada por Marcos Brasil de Moraes foi uma das mais importantes para aumentar ainda mais meu interesse pela PNL. Na verdade, não é uma palestra, é uma entrevista que André Sampaio, o organizador e idealizador do CONAPNL, realizou com ele. O Marcos é formado em Publicidade e Propaganda e já havia feito pós-graduação na área. Tinha toda uma bagagem de estudos na área de marketing e comunicação. Possuía uma agência de publicidade e começou a estudar a PNL para aplicá-la na publicidade, mas se encantou pela PNL e mudou de carreira. Ele diz que quando a gente assume uma missão, a gente produz resultados fantásticos, e foi isso que ele fez quando mudou de carreira e assumiu uma missão com a PNL. Vamos nesse post fazer uma síntese dessa entrevista, pegar os pontos principais abordados pelo Marcos e expor aqui. O post ficou grande, pois a entrevista estava riquíssima em conteúdo, mas vale a pena ler, porque o Marcos Brasil deu dicas incríveis! Vamos lá...

Tudo começa com a missão dos pais de garantir a sobrevivência dos filhos até a idade adulta. Para nos protegerem eles mostram que existem riscos e aprendemos que existem riscos.  Isso gera uma crença, que nos acompanha pela vida, de que no mundo externo há riscos, o que nos torna frágeis física, emocional e mentalmente.
         Quando pensamos em fazer algo, se temos que enfrentar mudanças, escolhemos o que nos oferece menor risco. Não aprendemos a olhar para nós mesmos e entender que a limitação que criamos não está no mundo externo e sim no nosso próprio mapa mental.

Então eu lhe pergunto: E agora estamos condenados a viver com estas crenças para o resto da vida?
         Marcos Brasil nos dá uma esperança quando diz: “Podemos mudar as estruturas de crenças limitantes para desenvolver crenças com mais recursos”.

Mas como fazê-lo?
        Primeiro precisamos nos conscientizar do erro e saber que não estou obtendo os resultados que desejo, tanto na vida pessoal como profissional. Daí nasce o desejo de mudança, de insatisfação.
         Temos sempre que pensar no estado em que nos encontramos e qual é o estado desejado. Porém, se durante a nossa infância recebemos uma forte crença de riscos que deveríamos nos proteger para sobrevivermos, essas crenças continuam agindo no nosso inconsciente - elas nos protegem, nos boicotam e nos afastam de possíveis “riscos”.

Recapitulando: Para mudarmos precisamos seguir três passos:
1º passo: é o Desejo de começar o processo de mudança;
2º passo: é Saber como, isso se dá através de um processo de modelagem ou em treinamentos (PNL, Psicoterapia, Coaching,etc);
 3º passo: É a permissão para mudar, é você se permitir a mudança.

Qual é a saída?
Teremos que negociar, ter permissão e conquistar a nossa mente inconsciente.

Como?
Com uma nova crença mais forte que o medo. Precisamos de uma crença de identidade, o inconsciente precisa entender que a mudança será melhor para a nossa sobrevivência.

Há uma troca! O teu cérebro nunca abre mão da tua sobrevivência! E esta mudança será provocada pela linguagem – Neurolinguística. Ressignificação
               
  Exemplo: Quando pensamos em alguma coisa, mentalmente nós criamos uma experiência, e na maioria das vezes, focamos nos riscos e nas coisas que podem dar errado e nós não desejamos que isso aconteça.  É a crença que esta agindo. No visual, cria-se uma imagem, no auditivo aquela vozinha que sempre nos alerta dos riscos, no sinestésico é aquela sensação de angústia no peito e um frio na barriga. Esse conjunto de informações é construído na mente inconsciente, portanto nem temos consciência de que produzimos esse conjunto de informações que muitas vezes gera um estado de medo. E é esse estado que nos impede de darmos o primeiro passo. 

Somos nós quem criamos nossos medos, portanto, nós somos nosso principal desafio.
             A PNL nos dá a possibilidade de alterar a forma como focamos nas coisas, e ao invés de criarmos experiências mentais negativas, somos capazes de criar experiências positivas, gerando uma sensação de bem estar. Temos uma estrutura no cérebro que cuida da nossa sobrevivência
Ao criarmos a crença identidade, que é uma crença poderosa, essa poderá fazer mudanças profundas em nossas vidas.

É crença de identidade que vai dar permissão para crença que cuida da sobrevivência.
       Quando uma pessoa encontra sua essência. Por exemplo, um funcionário de uma empresa que está infeliz com sua situação atual e ele sonha em ser empreendedor. No momento em que ele tem consciência disso, quando ele encontra a sua identidade, ele expõe ao inconsciente que já não é mais saudável para a sobrevivência dele continuar sendo um funcionário, pois isso afetará diversos aspectos de sua vida. Ele ficará insatisfeito e triste, afetando a sua sobrevivência. E aí a crença protetora vai dar permissão para que o funcionário se torne um empreendedor, porque é lá que está a sobrevivência dele.
        O primeiro passo para você mudar suas crenças limitantes é você se dar conta de onde você está, tanto na sua vida pessoal como profissional, e aí você se pergunta: “Estou feliz?”. Se a resposta for positiva, você não precisa fazer mudanças, mas caso a resposta seja negativa, você precisa se perguntar: “aonde eu quero estar?”, “como eu quero estar para me sentir feliz?”.
        Caso você não obtenha essa resposta de maneira clara e objetiva, busque modelos. Isto é, procure quem é que está ao seu redor que tem a vida que você gostaria de ter e comece a aprender com esses modelos como eles construíram aquilo que construíram. Todos nós somos seres modeladores por natureza. Nós adquirimos modelos durante toda a nossa vida, e, assim como modelamos comportamentos, modelamos crenças. Então se você ainda não alcançou a felicidade em algum aspecto da sua vida, pense: quem é que pode te oferecer esses modelos? Onde estão os modelos de vida que você gostaria de ter? Procure em livros, filmes, palestrantes, amigos...
         Ressignificar as coisas que recebemos do mundo é muito importante. Por exemplo, ao recebermos uma crítica, podemos dar vários significados a ela. Podemos não gostar, podemos ficar indiferentes, ou podemos aprender com ela e tirar proveito. Tudo vai depender de qual significado damos às coisas. 

Eu sou meu maior adversário, não posso responsabilizar ninguém”

Essa foi uma das palestras oferecidas pelo CONAPNL, em breve traremos mais resumos de palestras, se vocês quiserem ver alguma em especial deixem comentários.
Para os membros Conapnl, hoje, às 20:30, vai rolar um webnário com Pedro Fantini sobre os desafio da comunicação no dia-a-dia das pessoas, depois postaremos um resumo sobre esse webnário! 

E para quem se interessou pelas ideias do Marcos Brasil siga o contato dele:
Site: portalescolalivre.com.br
Email: brasil@portalescolalivre.com.br


segunda-feira, 17 de novembro de 2014

"Com a PNL você pode mudar sua vida" - Palestra do CONAPNL


O post de hoje vai abordar uma das palestras que foram realizadas no CONAPNL. A palestra escolhida foi "Com a PNL você pode mudar sua vida", ministrada pela Anete de Lourdes Blefari. De acordo com meu entendimento, fiz um resumo do vídeo da Anete. Como professora, tentei dar uma seqüência nas explicações e creio que ficará mais fácil para um leigo ainda mais leigo do que eu compreender.
     Estou me valendo da parte em que Anete explica sobre os pressupostos da PNL, mas sem necessariamente falar da PNL. Quero me ater às estruturas que se formam a partir da realidade de cada um e como adquirimos nossas crenças.
      A palestrante explica que, de acordo com nossas vivências e experiências, desde tenra idade, estabelecemos o nosso mapa. Isso se dá a partir de nossos cinco sentidos. Dependendo da vivência de cada um de nós, faremos uma forma de representação.
     Entendo que cada experiência vivida no mundo externo será captada por nossos sentidos. Ao captarmos, fazemos uma representação singular e essa representação fará com que pensemos de uma determinada forma que vai se estruturar, criar redes neurais e gerará um tipo de comportamento, sendo ele positivo ou negativo.
      Tudo que experienciamos é representado com algum tipo de estrutura: memória, medo, traumas, sensações, crenças etc. Durante a experiência, entram em ação diferentes tipos de sistemas representativos: visão, audição, tato e paladar.
Visão, Audição, Tato, Paladar são modalidades.
·         Na modalidade visual, temos as submodalidades: luminosidade, claridade, foco, tamanho, imagem.
·        Na modalidade auditiva, temos as submodalidades: tom, volume, tonalidade, cadência, duração do som, etc.
·         Na modalidade cinestésica, temos as submodalidades: pressão, extensão, duração, etc.

Ao sermos capazes de identificar quais os sistemas representativos usados e as submodalidades associadas, temos o caminho aberto para alterar. Nesta instância, entra a técnica da PNL para alterar estas submodalidades.
Por exemplo:
Você viveu uma experiência que não foi agradável e criou-se uma estrutura. A PNL pode alterar as submodalidades de como ela foi representada e dar um novo formato, uma nova forma de encarar esta experiência vivida.
Estas experiências podem ser princípios orientadores, e podem proporcionar significado e direção na vida, que são as crenças.
Essas crenças podem ser positivas e dar apoio ou serem negativas e inibirem um comportamento.
Agem como um comando no cérebro.
“TEMOS QUE APRENDER A ALTERAR NOSSAS CRENÇAS PARA MUDAR NOSSOS COMPORTAMENTOS”
“AS CRENÇAS FAZEM ACONTECER AUTOMATICAMENTE”

Como enfraquecer uma crença negativa? Desafiando-a:
“Como posso ser um fracasso se já fui bem sucedido antes?”

Se você pensa que pode ou se pensa que não pode, de qualquer forma você está certo” - Henry Ford
        Partindo de meu conhecimento prévio e sem a pretensão de estar totalmente correta, faço um paralelo das considerações de Anete com alguns teóricos que tenho estudado. Acredito ser necessário sempre voltarmos para a estaca zero para que haja clareza. Desta forma, pretendo explanar como as informações sobre as Crenças fizeram conexões com assuntos que tenho estudado na área de educação. É óbvio que, diante da diversidade de pensamento, cada um fará sua própria associação a partir de sua estrutura particular.  
       Quem tiver interesse em ler o paralelo que eu faço sobre os estágios iniciais da comunicação, com base em Todorov, e a PNL é só clicar no arquivo abaixo. 

domingo, 16 de novembro de 2014

PNL, Neuroeducação e Neurociência

O Modele seu Cérebro surgiu com o intuito de disseminar conhecimento em Programação Neurolinguística, Neuroeducação e Neurociência. No post de hoje, vamos apresentar um pouco sobre cada tema.

Programação Neurolinguística
            A PNL surgiu na década de 70 quando Richard Bandler e John Grinder acompanharam as sessões da terapeuta Virginia Satir, que tinha um excelente resultado com seus clientes. A partir da observação do trabalho de Satir e Erickson, eles desenvolveram um novo modelo com padrões lingüísticos, e provaram que,  através da linguagem, é possível programar o cérebro a pensar da forma como queremos, e extraíram a forma por trás do conteúdo
            Bandler e Grinder encontraram a estrutura do processo inconsciente que as pessoas fazem para obter sucesso. A PNL é a ciência da excelência. Ela ensina a pensar com um propósito e a sua base é utilizar a modelagem, que nada mais é do que identificar nas pessoas que obtiveram sucesso os elementos essenciais de pensamento e de ação exigidos para produzir tais resultados.
            A PNL é o manual de instruções do cérebro e ensina as pessoas a pensarem diferentemente. Ela mostra como mudar emoções, comportamentos, crenças, atitudes, etc. Pode-se dizer que a PNL é uma tecnologia de mudança. Ela extrai e representa o inconsciente. Com suas ferramentas, é possível libertar-se de crenças limitantes em diversos aspectos de sua vida.

Neuroeducação
            A neuroeducação é uma neurotecnologia que busca identificar e alterar através de um mapeamento cerebral as estruturas neurológicas que estão sendo mal utilizadas, causando limitações de aprendizagem. De acordo com Relvas (2011 p. 106), quando aprendemos algo, nossas conexões neurais modificam-se. A neurodidática modifica essas estruturas para que elas possam funcionar com excelência. Como resposta às experiências, ocorre a Plasticidade, ou seja, uma reorganização neuronal onde novas ramificações se formam. Entendemos aqui que novas formas de pensar e agir geram e fortificam essas ramificações, e consequentemente acontece uma nova programação - novas estruturas!
            Partindo destas pesquisas, supomos que o individuo que passa por um processo de neuroeducação, que associamos à Programação Neurolinguística, deve atingir em suas múltiplas inteligências uma capacidade equiparável a de sua inteligência em seu talento natural.

Neurociência
            A neurociência é uma Ciência nova que estuda todo o desenvolvimento do sistema nervoso central. Ela busca entender a relação entre o nosso sistema nervoso e a história de vida de cada um, levando em consideração cultura, genética e sociedade. Com a Neurociência, é possível saber como o ser humano aprende e ensina.
            A aprendizagem se processa no Sistema Nervoso Central (SNC), e uma forma de compreender como se dá o processo de aprendizagem do ponto de vista neurocientífico é que, quando o SNC recebe um estímulo já conhecido, uma lembrança é desencadeada. Quando o estímulo é novo, desconhecido pelo SNC, desencadeia-se uma mudança.
            Quando nós aprendemos algo novo, nossas conexões cerebrais são alteradas, elas se modificam. Essa capacidade cerebral de se modificar e se reorganizar é chamada de plasticidade cerebral.

 Atualmente se entende que o cérebro não só é capaz de produzir novos neurônios mas também de responder à estimulação do meio ambiente,  como um aprendizado que tem a ver com modificações ligadas a  experiências, ou seja, modificações que são a expressão da plasticidade. Essa relação entre  experiência e estímulo constitui o principal pilar o qual a reabilitação se insere e, dessa forma, procura proporcionar excelentes exemplos de plasticidade cerebral, desde que as janelas de   oportunidade sejam bem aproveitadas. Sem duvida, os momentos críticos são fundamentais para a estimulação sensitivo-sensorial aprendizagem. No entanto, hoje se sabe  que mesmo o SNC adulto é capaz de responder, em algum grau, à estimulação (RELVAS, M. P. Neurociência e transtornos de Aprendizagem, p.108-9, 2011).

            Segundo Relvas (2011 p 108), entende-se que o Cérebro não é só capaz de produzir novos neurônios, mas também de responder a estímulos do meio ambiente, com um aprendizado que tem a ver com modificações ligadas a experiências. Ou seja, modificações que são a expressão da plasticidade.

            Partindo desse pressuposto, podemos nos valer dessa informação para criarmos nossas próprias experiências, e de maneira que estas sejam favoráveis a nós mesmos. Uma vez que nossas estruturas foram feitas à nossa revelia, saber que podemos criar outras de acordo com nossa preferência é, sem dúvida, uma grande oportunidade.

O post de hoje foi apenas uma introdução ao tema principal do blog, mais pra frente vamos nos aprofundar em cada um dos temas.
Deixe seu email lá no topo e vamos te informar quando tiver novas postagens! 

domingo, 9 de novembro de 2014

O início do Modele seu Cérebro

        A primeira vez que li sobre PNL foi no ano de 2002,  o assunto me atraiu, porém meus estudos não passavam de leituras de artigos em sites da internet ,  naquele tempo meu foco principal era fazer estudo sobre o comportamento humano. Formada em Artes Plásticas e com grande interesse por comportamento resolvi fazer um curso de Pós Graduação em Psicopedagogia e Arte Terapia, neste curso tive a oportunidade de ler alguns livros de Carl Jung e percebi que havia muito mais para aprender e comecei a buscar algo que eu ainda não sabia o que era e, cheguei à Neurociência, me encantei! Li vários livros sobre o assunto, assisti palestras, fiz cursos online e atualmente estou fazendo um curso de Neuroeducação, ao fazer meus estudos e pesquisas, novamente me vejo em contato com a PNL, mas desta vez com mais maturidade para compreender a sua grandeza.
         Sempre que tentei falar com alguém sobre PNL, as pessoas nunca sabiam o que era e nem entendiam o que eu estava tentando explicar, quando eu recebi o e-mail do André Sampaio me convidando para fazer parte do CONAPNL minha filha Marina, estava ao meu lado e, eu disse a ela: Filha, você sabe o que é PNL? Sua resposta foi negativa. Então pedi a ela que também se inscrevesse, assistisse a todos os vídeos e depois comentasse comigo. BINGO! Ela amou! Passamos a assistir aos vídeos juntas e depois comentávamos o que havíamos entendido, é claro, nasceu uma inquietação, uma vontade de mudar e fazer algo que realmente valesse a pena, eis que surgiu a ideia de montarmos um blog com o objetivo de compartilharmos com as pessoas tudo de positivo que nós aprendemos no CONAPNL, e com estudos relacionados a neuroeducação e neurociência, bem como o que ainda estamos por aprender.
 E agora estamos aqui, juntas, criando esse espaço de conhecimento chamado Modele seu Cérebro.
        Convidamos vocês a acompanharem o Modele seu Cérebro, vamos trazer muitas postagens interessantes, deixem seus comentários e compartilhem com seus amigos.

          Para finalizar gostaríamos de agradecer especialmente ao André Sampaio, idealizador e organizador do CONAPNL e a todos os palestrantes que entraram em nossas vidas para nos trazer conhecimento.