terça-feira, 18 de novembro de 2014

Como passar por um Processo de Mudança com a PNL.


Dentre as palestras do CONAPNL, a palestra “Processo de Mudança” ministrada por Marcos Brasil de Moraes foi uma das mais importantes para aumentar ainda mais meu interesse pela PNL. Na verdade, não é uma palestra, é uma entrevista que André Sampaio, o organizador e idealizador do CONAPNL, realizou com ele. O Marcos é formado em Publicidade e Propaganda e já havia feito pós-graduação na área. Tinha toda uma bagagem de estudos na área de marketing e comunicação. Possuía uma agência de publicidade e começou a estudar a PNL para aplicá-la na publicidade, mas se encantou pela PNL e mudou de carreira. Ele diz que quando a gente assume uma missão, a gente produz resultados fantásticos, e foi isso que ele fez quando mudou de carreira e assumiu uma missão com a PNL. Vamos nesse post fazer uma síntese dessa entrevista, pegar os pontos principais abordados pelo Marcos e expor aqui. O post ficou grande, pois a entrevista estava riquíssima em conteúdo, mas vale a pena ler, porque o Marcos Brasil deu dicas incríveis! Vamos lá...

Tudo começa com a missão dos pais de garantir a sobrevivência dos filhos até a idade adulta. Para nos protegerem eles mostram que existem riscos e aprendemos que existem riscos.  Isso gera uma crença, que nos acompanha pela vida, de que no mundo externo há riscos, o que nos torna frágeis física, emocional e mentalmente.
         Quando pensamos em fazer algo, se temos que enfrentar mudanças, escolhemos o que nos oferece menor risco. Não aprendemos a olhar para nós mesmos e entender que a limitação que criamos não está no mundo externo e sim no nosso próprio mapa mental.

Então eu lhe pergunto: E agora estamos condenados a viver com estas crenças para o resto da vida?
         Marcos Brasil nos dá uma esperança quando diz: “Podemos mudar as estruturas de crenças limitantes para desenvolver crenças com mais recursos”.

Mas como fazê-lo?
        Primeiro precisamos nos conscientizar do erro e saber que não estou obtendo os resultados que desejo, tanto na vida pessoal como profissional. Daí nasce o desejo de mudança, de insatisfação.
         Temos sempre que pensar no estado em que nos encontramos e qual é o estado desejado. Porém, se durante a nossa infância recebemos uma forte crença de riscos que deveríamos nos proteger para sobrevivermos, essas crenças continuam agindo no nosso inconsciente - elas nos protegem, nos boicotam e nos afastam de possíveis “riscos”.

Recapitulando: Para mudarmos precisamos seguir três passos:
1º passo: é o Desejo de começar o processo de mudança;
2º passo: é Saber como, isso se dá através de um processo de modelagem ou em treinamentos (PNL, Psicoterapia, Coaching,etc);
 3º passo: É a permissão para mudar, é você se permitir a mudança.

Qual é a saída?
Teremos que negociar, ter permissão e conquistar a nossa mente inconsciente.

Como?
Com uma nova crença mais forte que o medo. Precisamos de uma crença de identidade, o inconsciente precisa entender que a mudança será melhor para a nossa sobrevivência.

Há uma troca! O teu cérebro nunca abre mão da tua sobrevivência! E esta mudança será provocada pela linguagem – Neurolinguística. Ressignificação
               
  Exemplo: Quando pensamos em alguma coisa, mentalmente nós criamos uma experiência, e na maioria das vezes, focamos nos riscos e nas coisas que podem dar errado e nós não desejamos que isso aconteça.  É a crença que esta agindo. No visual, cria-se uma imagem, no auditivo aquela vozinha que sempre nos alerta dos riscos, no sinestésico é aquela sensação de angústia no peito e um frio na barriga. Esse conjunto de informações é construído na mente inconsciente, portanto nem temos consciência de que produzimos esse conjunto de informações que muitas vezes gera um estado de medo. E é esse estado que nos impede de darmos o primeiro passo. 

Somos nós quem criamos nossos medos, portanto, nós somos nosso principal desafio.
             A PNL nos dá a possibilidade de alterar a forma como focamos nas coisas, e ao invés de criarmos experiências mentais negativas, somos capazes de criar experiências positivas, gerando uma sensação de bem estar. Temos uma estrutura no cérebro que cuida da nossa sobrevivência
Ao criarmos a crença identidade, que é uma crença poderosa, essa poderá fazer mudanças profundas em nossas vidas.

É crença de identidade que vai dar permissão para crença que cuida da sobrevivência.
       Quando uma pessoa encontra sua essência. Por exemplo, um funcionário de uma empresa que está infeliz com sua situação atual e ele sonha em ser empreendedor. No momento em que ele tem consciência disso, quando ele encontra a sua identidade, ele expõe ao inconsciente que já não é mais saudável para a sobrevivência dele continuar sendo um funcionário, pois isso afetará diversos aspectos de sua vida. Ele ficará insatisfeito e triste, afetando a sua sobrevivência. E aí a crença protetora vai dar permissão para que o funcionário se torne um empreendedor, porque é lá que está a sobrevivência dele.
        O primeiro passo para você mudar suas crenças limitantes é você se dar conta de onde você está, tanto na sua vida pessoal como profissional, e aí você se pergunta: “Estou feliz?”. Se a resposta for positiva, você não precisa fazer mudanças, mas caso a resposta seja negativa, você precisa se perguntar: “aonde eu quero estar?”, “como eu quero estar para me sentir feliz?”.
        Caso você não obtenha essa resposta de maneira clara e objetiva, busque modelos. Isto é, procure quem é que está ao seu redor que tem a vida que você gostaria de ter e comece a aprender com esses modelos como eles construíram aquilo que construíram. Todos nós somos seres modeladores por natureza. Nós adquirimos modelos durante toda a nossa vida, e, assim como modelamos comportamentos, modelamos crenças. Então se você ainda não alcançou a felicidade em algum aspecto da sua vida, pense: quem é que pode te oferecer esses modelos? Onde estão os modelos de vida que você gostaria de ter? Procure em livros, filmes, palestrantes, amigos...
         Ressignificar as coisas que recebemos do mundo é muito importante. Por exemplo, ao recebermos uma crítica, podemos dar vários significados a ela. Podemos não gostar, podemos ficar indiferentes, ou podemos aprender com ela e tirar proveito. Tudo vai depender de qual significado damos às coisas. 

Eu sou meu maior adversário, não posso responsabilizar ninguém”

Essa foi uma das palestras oferecidas pelo CONAPNL, em breve traremos mais resumos de palestras, se vocês quiserem ver alguma em especial deixem comentários.
Para os membros Conapnl, hoje, às 20:30, vai rolar um webnário com Pedro Fantini sobre os desafio da comunicação no dia-a-dia das pessoas, depois postaremos um resumo sobre esse webnário! 

E para quem se interessou pelas ideias do Marcos Brasil siga o contato dele:
Site: portalescolalivre.com.br
Email: brasil@portalescolalivre.com.br


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