Dentre as
palestras do CONAPNL, a palestra “Processo de Mudança” ministrada por Marcos
Brasil de Moraes foi uma das mais importantes para aumentar ainda mais meu
interesse pela PNL. Na verdade, não é uma palestra, é uma entrevista que André
Sampaio, o organizador e idealizador do CONAPNL, realizou com ele. O Marcos é
formado em Publicidade e Propaganda e já havia feito pós-graduação na área. Tinha
toda uma bagagem de estudos na área de marketing e comunicação. Possuía uma
agência de publicidade e começou a estudar a PNL para aplicá-la na publicidade,
mas se encantou pela PNL e mudou de carreira. Ele diz que quando a gente assume
uma missão, a gente produz resultados fantásticos, e foi isso que ele fez
quando mudou de carreira e assumiu uma missão com a PNL. Vamos nesse
post fazer uma síntese dessa entrevista, pegar os pontos principais abordados pelo Marcos e expor aqui. O post ficou grande, pois a entrevista
estava riquíssima em conteúdo, mas vale a pena ler, porque o Marcos Brasil deu
dicas incríveis! Vamos lá...
Tudo começa
com a missão dos pais de garantir a sobrevivência dos filhos até a idade adulta.
Para nos protegerem eles mostram que existem riscos e aprendemos que existem
riscos. Isso gera uma crença, que nos
acompanha pela vida, de que no mundo externo há riscos, o que nos torna frágeis
física, emocional e mentalmente.
Quando
pensamos em fazer algo, se temos que enfrentar mudanças, escolhemos o que nos
oferece menor risco. Não aprendemos a olhar para nós mesmos e entender que a
limitação que criamos não está no mundo externo e sim no nosso próprio mapa
mental.
Então eu lhe pergunto: E agora estamos condenados a viver com estas crenças
para o resto da vida?
Marcos
Brasil nos dá uma esperança quando diz: “Podemos mudar as estruturas de crenças
limitantes para desenvolver crenças com mais recursos”.
Mas como fazê-lo?
Primeiro
precisamos nos conscientizar do erro e saber que não estou obtendo os
resultados que desejo, tanto na vida pessoal como profissional. Daí nasce o
desejo de mudança, de insatisfação.
Temos
sempre que pensar no estado em que nos encontramos e qual é o estado desejado.
Porém, se durante a nossa infância recebemos uma forte crença de riscos que
deveríamos nos proteger para sobrevivermos, essas crenças continuam agindo no
nosso inconsciente - elas nos protegem, nos boicotam e nos afastam de possíveis
“riscos”.
Recapitulando: Para mudarmos precisamos seguir três passos:
1º passo: é o Desejo de começar o
processo de mudança;
2º passo: é Saber como, isso se
dá através de um processo de modelagem ou em treinamentos (PNL, Psicoterapia,
Coaching,etc);
3º passo: É a permissão para mudar, é você se
permitir a mudança.
Qual é a saída?
Teremos que negociar, ter
permissão e conquistar a nossa mente inconsciente.
Como?
Com uma nova crença mais forte
que o medo. Precisamos de uma crença de identidade, o inconsciente precisa
entender que a mudança será melhor para a nossa sobrevivência.
Há uma troca! O teu cérebro nunca abre mão da tua sobrevivência! E esta mudança será provocada pela linguagem – Neurolinguística. Ressignificação
Exemplo:
Quando pensamos em alguma coisa, mentalmente nós criamos uma experiência, e na
maioria das vezes, focamos nos riscos e nas coisas que podem dar errado e nós
não desejamos que isso aconteça. É a
crença que esta agindo. No visual, cria-se uma imagem, no auditivo aquela
vozinha que sempre nos alerta dos riscos, no sinestésico é aquela sensação de
angústia no peito e um frio na barriga. Esse conjunto de informações é
construído na mente inconsciente, portanto nem temos consciência de que
produzimos esse conjunto de informações que muitas vezes gera um estado de
medo. E é esse estado que nos impede de darmos o primeiro passo.
Somos nós quem criamos nossos medos, portanto, nós somos nosso
principal desafio.
A
PNL nos dá a possibilidade de alterar a forma como focamos nas coisas, e ao
invés de criarmos experiências mentais negativas, somos capazes de criar
experiências positivas, gerando uma sensação de bem estar. Temos uma estrutura
no cérebro que cuida da nossa sobrevivência
Ao criarmos a crença identidade,
que é uma crença poderosa, essa poderá fazer mudanças profundas em nossas vidas.
É crença de identidade que vai dar permissão para crença que cuida da
sobrevivência.
Quando uma pessoa encontra sua
essência. Por exemplo, um funcionário de uma empresa que está infeliz com sua
situação atual e ele sonha em ser empreendedor. No momento em que ele tem
consciência disso, quando ele encontra a sua identidade, ele expõe ao inconsciente
que já não é mais saudável para a sobrevivência dele continuar sendo um
funcionário, pois isso afetará diversos aspectos de sua vida. Ele ficará
insatisfeito e triste, afetando a sua sobrevivência. E aí a crença protetora
vai dar permissão para que o funcionário se torne um empreendedor, porque é lá
que está a sobrevivência dele.
O
primeiro passo para você mudar suas crenças limitantes é você se dar conta de
onde você está, tanto na sua vida pessoal como profissional, e aí você se
pergunta: “Estou feliz?”. Se a resposta for positiva, você não precisa fazer mudanças,
mas caso a resposta seja negativa, você precisa se perguntar: “aonde eu quero
estar?”, “como eu quero estar para me sentir feliz?”.
Caso
você não obtenha essa resposta de maneira clara e objetiva, busque modelos. Isto
é, procure quem é que está ao seu redor que tem a vida que você gostaria de ter
e comece a aprender com esses modelos como eles construíram aquilo que
construíram. Todos nós somos seres modeladores por natureza. Nós adquirimos
modelos durante toda a nossa vida, e, assim como modelamos comportamentos,
modelamos crenças. Então se você ainda não alcançou a felicidade em algum
aspecto da sua vida, pense: quem é que pode te oferecer esses modelos? Onde
estão os modelos de vida que você gostaria de ter? Procure em livros, filmes,
palestrantes, amigos...
Ressignificar
as coisas que recebemos do mundo é muito importante. Por exemplo, ao recebermos
uma crítica, podemos dar vários significados a ela. Podemos não gostar, podemos
ficar indiferentes, ou podemos aprender com ela e tirar proveito. Tudo vai
depender de qual significado damos às coisas.
“Eu sou meu maior adversário, não posso responsabilizar ninguém”
Essa foi uma das palestras oferecidas pelo CONAPNL, em breve traremos mais resumos de palestras, se vocês quiserem ver alguma em especial deixem comentários.
Para os membros Conapnl, hoje, às 20:30, vai rolar um webnário com Pedro Fantini sobre os desafio da comunicação no dia-a-dia das pessoas, depois postaremos um resumo sobre esse webnário!
E para quem se interessou pelas ideias do Marcos Brasil siga o contato dele:
Site: portalescolalivre.com.br
Email:
brasil@portalescolalivre.com.br
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