O Modele seu Cérebro surgiu com o intuito de disseminar conhecimento em Programação
Neurolinguística, Neuroeducação e Neurociência. No
post de hoje, vamos apresentar um pouco sobre cada tema.
Programação
Neurolinguística
A PNL surgiu na década de 70 quando Richard Bandler e
John Grinder acompanharam as sessões da terapeuta Virginia Satir, que tinha um
excelente resultado com seus clientes. A partir da observação do trabalho de Satir
e Erickson, eles desenvolveram um novo modelo com padrões lingüísticos, e provaram
que, através da linguagem, é possível
programar o cérebro a pensar da forma como queremos, e extraíram a forma por
trás do conteúdo
Bandler e Grinder encontraram a estrutura do processo
inconsciente que as pessoas fazem para obter sucesso. A PNL é a ciência da
excelência. Ela ensina a pensar com um propósito e a sua base é utilizar a
modelagem, que nada mais é do que identificar nas pessoas que obtiveram sucesso
os elementos essenciais de pensamento e de ação exigidos para produzir tais resultados.
A PNL é o manual de instruções do cérebro e ensina as
pessoas a pensarem diferentemente. Ela mostra como mudar emoções, comportamentos,
crenças, atitudes, etc. Pode-se dizer que a PNL é uma tecnologia de mudança. Ela
extrai e representa o inconsciente. Com suas ferramentas, é possível libertar-se
de crenças limitantes em diversos aspectos de sua vida.
Neuroeducação
A neuroeducação é uma neurotecnologia que busca identificar
e alterar através de um mapeamento cerebral as estruturas neurológicas que
estão sendo mal utilizadas, causando limitações de aprendizagem. De acordo com
Relvas (2011 p. 106), quando aprendemos algo, nossas conexões neurais modificam-se.
A neurodidática modifica essas estruturas para que elas possam funcionar com
excelência. Como resposta às experiências, ocorre a Plasticidade, ou seja, uma
reorganização neuronal onde novas ramificações se formam. Entendemos aqui que
novas formas de pensar e agir geram e fortificam essas ramificações, e
consequentemente acontece uma nova programação - novas estruturas!
Partindo destas pesquisas, supomos que o individuo que
passa por um processo de neuroeducação, que associamos à Programação
Neurolinguística, deve atingir em suas múltiplas
inteligências uma capacidade equiparável a de sua inteligência em seu talento
natural.
Neurociência
A neurociência é uma Ciência nova que estuda todo o
desenvolvimento do sistema nervoso central. Ela busca entender a relação entre
o nosso sistema nervoso e a história de vida de cada um, levando em consideração
cultura, genética e sociedade. Com a Neurociência, é possível saber como o ser
humano aprende e ensina.
A aprendizagem se processa no Sistema Nervoso Central (SNC),
e uma forma de compreender como se dá o processo de aprendizagem do ponto de
vista neurocientífico é que, quando o SNC recebe um estímulo já conhecido, uma
lembrança é desencadeada. Quando o estímulo é novo, desconhecido pelo SNC,
desencadeia-se uma mudança.
Quando nós aprendemos algo novo, nossas conexões
cerebrais são alteradas, elas se modificam. Essa capacidade cerebral de se
modificar e se reorganizar é chamada de plasticidade cerebral.
Atualmente
se entende que o cérebro não só é capaz de produzir novos neurônios mas também
de responder à estimulação do meio
ambiente, como um aprendizado
que tem a ver com modificações ligadas a experiências,
ou seja, modificações que são a
expressão da plasticidade. Essa relação entre experiência e
estímulo constitui o principal pilar o qual
a reabilitação se insere e, dessa forma, procura proporcionar excelentes exemplos de plasticidade cerebral, desde
que as janelas de oportunidade sejam bem
aproveitadas. Sem duvida, os momentos
críticos são fundamentais para a estimulação sensitivo-sensorial aprendizagem. No
entanto, hoje se sabe que mesmo o SNC
adulto é capaz de responder, em algum grau, à estimulação (RELVAS, M. P. Neurociência
e transtornos de Aprendizagem, p.108-9, 2011).
Segundo Relvas (2011 p 108), entende-se que o Cérebro não
é só capaz de produzir novos neurônios, mas também de responder a estímulos do
meio ambiente, com um aprendizado que tem a ver com modificações ligadas a
experiências. Ou seja, modificações que são a expressão da plasticidade.
Partindo desse pressuposto, podemos nos valer dessa
informação para criarmos nossas próprias experiências, e de maneira que estas
sejam favoráveis a nós mesmos. Uma vez que nossas estruturas foram feitas à
nossa revelia, saber que podemos criar outras de acordo com nossa preferência é,
sem dúvida, uma grande oportunidade.
O post de hoje foi apenas uma introdução ao tema principal do blog, mais pra frente vamos nos aprofundar em cada um dos temas.
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