domingo, 16 de novembro de 2014

PNL, Neuroeducação e Neurociência

O Modele seu Cérebro surgiu com o intuito de disseminar conhecimento em Programação Neurolinguística, Neuroeducação e Neurociência. No post de hoje, vamos apresentar um pouco sobre cada tema.

Programação Neurolinguística
            A PNL surgiu na década de 70 quando Richard Bandler e John Grinder acompanharam as sessões da terapeuta Virginia Satir, que tinha um excelente resultado com seus clientes. A partir da observação do trabalho de Satir e Erickson, eles desenvolveram um novo modelo com padrões lingüísticos, e provaram que,  através da linguagem, é possível programar o cérebro a pensar da forma como queremos, e extraíram a forma por trás do conteúdo
            Bandler e Grinder encontraram a estrutura do processo inconsciente que as pessoas fazem para obter sucesso. A PNL é a ciência da excelência. Ela ensina a pensar com um propósito e a sua base é utilizar a modelagem, que nada mais é do que identificar nas pessoas que obtiveram sucesso os elementos essenciais de pensamento e de ação exigidos para produzir tais resultados.
            A PNL é o manual de instruções do cérebro e ensina as pessoas a pensarem diferentemente. Ela mostra como mudar emoções, comportamentos, crenças, atitudes, etc. Pode-se dizer que a PNL é uma tecnologia de mudança. Ela extrai e representa o inconsciente. Com suas ferramentas, é possível libertar-se de crenças limitantes em diversos aspectos de sua vida.

Neuroeducação
            A neuroeducação é uma neurotecnologia que busca identificar e alterar através de um mapeamento cerebral as estruturas neurológicas que estão sendo mal utilizadas, causando limitações de aprendizagem. De acordo com Relvas (2011 p. 106), quando aprendemos algo, nossas conexões neurais modificam-se. A neurodidática modifica essas estruturas para que elas possam funcionar com excelência. Como resposta às experiências, ocorre a Plasticidade, ou seja, uma reorganização neuronal onde novas ramificações se formam. Entendemos aqui que novas formas de pensar e agir geram e fortificam essas ramificações, e consequentemente acontece uma nova programação - novas estruturas!
            Partindo destas pesquisas, supomos que o individuo que passa por um processo de neuroeducação, que associamos à Programação Neurolinguística, deve atingir em suas múltiplas inteligências uma capacidade equiparável a de sua inteligência em seu talento natural.

Neurociência
            A neurociência é uma Ciência nova que estuda todo o desenvolvimento do sistema nervoso central. Ela busca entender a relação entre o nosso sistema nervoso e a história de vida de cada um, levando em consideração cultura, genética e sociedade. Com a Neurociência, é possível saber como o ser humano aprende e ensina.
            A aprendizagem se processa no Sistema Nervoso Central (SNC), e uma forma de compreender como se dá o processo de aprendizagem do ponto de vista neurocientífico é que, quando o SNC recebe um estímulo já conhecido, uma lembrança é desencadeada. Quando o estímulo é novo, desconhecido pelo SNC, desencadeia-se uma mudança.
            Quando nós aprendemos algo novo, nossas conexões cerebrais são alteradas, elas se modificam. Essa capacidade cerebral de se modificar e se reorganizar é chamada de plasticidade cerebral.

 Atualmente se entende que o cérebro não só é capaz de produzir novos neurônios mas também de responder à estimulação do meio ambiente,  como um aprendizado que tem a ver com modificações ligadas a  experiências, ou seja, modificações que são a expressão da plasticidade. Essa relação entre  experiência e estímulo constitui o principal pilar o qual a reabilitação se insere e, dessa forma, procura proporcionar excelentes exemplos de plasticidade cerebral, desde que as janelas de   oportunidade sejam bem aproveitadas. Sem duvida, os momentos críticos são fundamentais para a estimulação sensitivo-sensorial aprendizagem. No entanto, hoje se sabe  que mesmo o SNC adulto é capaz de responder, em algum grau, à estimulação (RELVAS, M. P. Neurociência e transtornos de Aprendizagem, p.108-9, 2011).

            Segundo Relvas (2011 p 108), entende-se que o Cérebro não é só capaz de produzir novos neurônios, mas também de responder a estímulos do meio ambiente, com um aprendizado que tem a ver com modificações ligadas a experiências. Ou seja, modificações que são a expressão da plasticidade.

            Partindo desse pressuposto, podemos nos valer dessa informação para criarmos nossas próprias experiências, e de maneira que estas sejam favoráveis a nós mesmos. Uma vez que nossas estruturas foram feitas à nossa revelia, saber que podemos criar outras de acordo com nossa preferência é, sem dúvida, uma grande oportunidade.

O post de hoje foi apenas uma introdução ao tema principal do blog, mais pra frente vamos nos aprofundar em cada um dos temas.
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